Novas formas de manter os Millennials nos seus empregos

Os Millennials ("Geração Y" - com idades compreendidas entre os 15 e os 35 anos) terão 15-16 empregos ao longo das suas carreiras. Esta "geração da rotação" está a custar milhares de milhões às empresas. O custo médio da rotatividade é de 21% de cada salário anual do trabalhador sendo o custo do volume de negócios da Microsoft estimado em 681 milhões de dólares.

Um estudo baseado em inquéritos divulgado esta semana tem como objetivo manter os Millennials felizes e reduzir a rotatividade, descobrindo aspectos importantes para os manter no local de trabalho. O estudo é o primeiro de uma série realizada pela empresa de inquéritos sobre preços Atenga Inc. em colaboração com o especialista em gerações e realizador de cinema vencedor do prémio Sundance, Josh Tickell.

De acordo com Per Sjofors, CEO da Atenga, "estes estudos são únicos porque comparam e contrastam os hábitos e atitudes dos Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) com os dos Millennials".

O primeiro estudo revela que, embora os Millennials partilhem muitos dos mesmos valores em termos de escolhas de vida significativas que os seus homólogos Baby Boomers, os Millennials carecem de apoio no trabalho nas áreas de Mentoria, Objetivo e Auto-expressão. Os Millennials inquiridos, mais 67% do que os Baby Boomers, afirmaram que "ter um grande mentor" no trabalho é importante. Josh Tickell, coautor do estudo, afirma que "os programas formais de mentoria surgiram em várias empresas da Fortune 500 como parte do seu processo de integração, pelo que não é de surpreender que os Millennials queiram mentoria como parte do seu trabalho". Um local de trabalho em que a geração com experiência e conhecimento não oferece orientação será um local de trabalho difícil para os jovens contratados. Este facto pode causar rotatividade. O estudo concluiu que as empresas devem esforçar-se mais para que o seu trabalho seja orientado para um objetivo. Os inquiridos da geração dos Baby Boomers afirmaram estar 67% mais interessados em ganhar mais dinheiro do que em fazer o bem. No entanto, os inquiridos da geração do milénio consideraram que ganhar mais dinheiro é igual a "fazer o bem". Os Millennials que entram no mercado de trabalho são significativamente mais orientados por objectivos do que os membros da geração dos seus pais. Se o trabalho tiver um objetivo social mais importante, é mais provável que fiquem.

Em nove categorias distintas de artigos que podem expressar a individualidade, os Millennials mostraram que valorizam a auto-expressão até oito vezes mais do que os Baby Boomers. As empresas com políticas rígidas contra tatuagens, códigos de vestuário rígidos e políticas rígidas contra a "personalização" da área de trabalho são um obstáculo para manter os jovens nos seus empregos. O local de trabalho atual (tal como os próprios Millennials) tem a ver com personalização, individualidade e escolha.

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